"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda."João 15,16

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Juízes: o vaivém da História - Lição 22

Como diz o cantor Lulu Santos: “Assim caminha a humanidade”, e também o nosso curso panorâmico bíblico. Neste encontro vamos entrar no segundo livro da etapa histórica da Bíblia, o livro dos Juízes, que relata fatos situados entre 1200 e 1020 a.e.c: a continuação da conquista da Terra Prometida e a vida das tribos até o início da monarquia. Trata-se de um tempo de “democracia” (Jz 21,25) e cheio de dificuldades. As tribos são governadas por chefes que têm um cargo vitalício (juízes menores); nos momentos de grande dificuldade surgem chefes carismáticos (juízes maiores), que unem e lideram as tribos na luta contra os inimigos.

O mais importante no livro de Juízes é a chave de leitura da história, que vale não só para o livro, mas para toda a história de Israel e também para a nossa. Essa chave é exposta em Jz 2,6-23 e reaparece diversas vezes no livro. Pode ser resumida em quatro palavras: pecado, castigo, conversão, salvação.

Vamos agora ver cada o que cada palavra diz ao estudioso, expliquemos: Pecado: a nova geração do povo esquece o Deus libertador e adora os ídolos; perde sua identidade de povo de Deus e torna-se semelhante às outras nações. Castigo: o povo perde a liberdade e torna-se escravo dos inimigos. Conversão: no extremo do sofrimento o povo toma consciência, se arrepende e suplica de novo para que Deus o liberte. Salvação: Deus faz surgir um líder carismático que reúne o povo e o lidera na luta pela libertação. Mas a nova geração novamente se esquece, adora os ídolos... e o movimento se repete.

Experimente ler Juízes, a história de Israel e a nossa própria vida e história com essa chave de leitura. Comece pelo castigo, perguntando: por que estamos sofrendo hoje? Depois procure identificar quais os ídolos que estamos servindo, em vez de servir ao Deus que liberta. Acabamos este encontro incentivando os nossos Blogueiros, Catequistas e Leitores a seguir em frente, perseverem meus amigos. Conhecer dói, causa suores, cansa, mas no fim ganhamos uma coisa que jamais vamos perder: a sabedoria. Finalizando, estude sempre em clima de oração e certamente o Espírito Santo irá vos ajudar nos estudos sagrados.

Para refletir e meditar:

a) Quantos tipos de Juízes há no livro?

b) Que chave o livro fornece para lermos a história?

c) Quais ídolos adoramos hoje?

d) Ler e comentar Jz 2,6-23.



Encontramo-nos na Eucaristia e na oração!




Org. sem. Alex Sandro Serafim.

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