"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda."João 15,16

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terça-feira, 17 de junho de 2014

Bíblia ou “Bíblias?


“Portanto ignorar as Escrituras Sagradas é ignorar a Cristo”(São Jerônimo).

Lição 17

A Bíblia é o livro sagrado do judaísmo e do cristianismo. É patrimônio da humanidade, por isso, encontramos várias terminologias quanto às diferentes formas da Bíblia e sua estrutura. Penso que todos têm uma reta intenção, mesmo procurando os seus interesses na estrutura bíblica. Vamos em frente:
    Bíblia cristã: a Bíblia do Primeiro Testamento e do Segundo Testamento, segundo a aceitação cristã (católica, protestante, ortodoxa...), no texto original ou em tradução;
    Bíblia grega: o Primeiro Testamento em tradução grega (não só a Septuaginta, mas também outras traduções gregas, e o Segundo Testamento, no original grego;
    Bíblia católica: a Bíblia conforme definida pela Igreja Católica, com o “cânon amplo” do Primeiro Testamento (ou seja, incluso os sete livros deuterocanônicos: Tobias, Judite, I Macabeus e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc);
    Bíblia hebraica: os livros bíblicos escritos em hebraico (língua hebraica);
    Bíblia latina: Primeiro Testamento e Segundo Testamento em tradução latina (latim);
    Bíblia protestante: a Bíblia cristã segundo o uso protestante, com o “cânon restrito” do Primeiro Testamento (ou seja, exclui os livros deuterocanônicos: Tobias, Judite, I Macabeus e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc).

Existem outras terminologias no contexto bíblico que são de extrema importância para a compreensão do texto quando se faz uma hermenêutica ou exegese bíblica, tais como:

    Apócrifos: são livros extracanônicos;
    Extracanônicos: livros do ambiente bíblico que não foram admitidos no cânon;
    Deuterocanônicos: livros ausentes do cânon hebraico, mas contidos na Septuaginta e aceitos como canônicos pelos católicos e pelos ortodoxos, porém não pelos protestantes;
    Nova Vulgata: revisão radical da Vulgata, feita para aproximá-la mais dos originais, depois do Concílio Vaticano II da Igreja Católica (1962-1965). É atualmente a tradução oficial da Bíblia na Igreja Católica;
    Pseudoepígrafos: propriamente, livros com título (epígrafe) fictício;
    Septuaginta, ou (Bíblia dos) Setenta (sigla LXX): é a tradução da Bíblia hebraica para o grego, elaborada a partir do 3º século aC. Contém alguns livros a mais que a Bíblia hebraica (deuterocanônicos);
    Tanak: a Bíblia aceita pelo judaísmo hoje (para uso na sinagoga), quer em hebraico, quer em tradução;
    Vulgata: versão latina da Bíblia cristã elaborada por São Jerônimo, por volta de 400 dC, é a forma mais conhecida da Bíblia latina.

Queridos Catequistas, assim vamos dando continuidade ao novo curso panorâmico da Bíblia, intercalando os livros com os conhecimentos bíblicos. Dessa forma, nosso caminho que aprendizado e estudo não fica maçante. Como não temos atividade, peço que vocês revissem o que até agora passamos, para gravar com eficácia em nossa memória. Um grande abração!

Encontramo-nos na oração e na Eucaristia!
Org. sem. Alex Sandro Serafim.






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