"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda."João 15,16

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Jesus Cristo, centro da aliança.

Que bom meus amigos e amigas da Catequese, mais uma vez encontramo-nos em nosso curso panorâmico da Sagrada Escritura. Na última lição, vimos que a aliança entre Deus e os homens é o centro e o fio condutor de toda a Bíblia, tanto do Primeiro como do Segundo Testamento. A aliança é um diálogo e compromisso que vai se tornando cada vez mais próximo e mais íntimo. Uma troca mútua de palavras e de vida, onde se fala e se age, onde os parceiros dão e recebem, no clima da liberdade.
O diálogo entre Deus e os homens atinge seu ponto mais alto na pessoa de Jesus Cristo, podendo-se dizer que Ele é a “energia” que liga, alimenta e ilumina todas as outras alianças existentes na Sagrada Escritura. Em Jesus Cristo, os parceiros da aliança se unem da maneira mais próxima e íntima possível, porque Jesus é Deus-e-Homem ao mesmo tempo. Tudo o que é em sua pessoa, palavra e ação, é ao mesmo tempo revelação de Deus e revelação do homem. Teofania do pai.
No Primeiro Testamento, o povo de Israel ensaiou esse diálogo; mas seria apenas uma tentativa, um diálogo suspenso. Somente na plenitude dos tempos, ou seja, na encarnação do Filho de Deus, o relacionamento entre Deus e os homens se tornou concreto e visível. O Segundo Testamento nem mesmo existiria, pois esses escritos são o testemunho daqueles que viram, ouviram e responderam ao Filho de Deus feito homem.
Desse modo, as comunidades cristãs não retomam um diálogo suspenso, mas procuram viver e aprofundar a aliança, que já atingiu o seu ponto máximo em Jesus Cristo. A fé em Jesus Ressuscitado é a certeza de que essa intimidade profunda entre Deus e o homem não é apenas uma promessa ou algo que se realizou no passado, mas uma aliança definitiva, que é para sempre.
Queridos Catequistas, como acabamos de ver, o centro da aliança é a Encarnação do Filho de Deus, tudo tem que sinalizar e levar para o Cristo. Quem foca o essencial que é Jesus Cristo, nunca se perde ou perde a sua fé. Aproveito também, para parabenizar todos que estão sendo fieis ao nosso curso, estamos numa parte introdutória, mas já sentimos que vai ser um curso de muita valia como instrumento de aprendizado e evangelização.


Para refletir e memorizar o conteúdo:
a)    Por que Jesus é o centro da aliança?
b)   O que seria a Bíblia sem Jesus?
c)    O que devemos fazer para seguir a Jesus Cristo?
d)   Ler e comentar Jo 1,14-18.


Bom trabalho!
Encontramo-nos na Eucaristia e na oração.

Org. Sem. Alex Sandro Serafim

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