Davi é apresentado como o rei ideal, que obedece a Deus e serve ao povo. Graças á sua habilidade política, ele consegue aos poucos captar a simpatia das tribos, sendo primeiro aclamado rei de Judá, sua tribo, e depois rei também das tribos do Norte. Após ter conseguido reunir todo o povo, Davi conquista Jerusalém e a torna ao mesmo tempo o centro do poder político e da religião de Israel.
O ponto mais alto da sua história é a profecia de Natã (II Sm 7), onde o profeta anuncia que o trono de Jerusalém sempre será ocupado por um Messias (= rei ungido) da família de Davi. É a criação da ideologia messiânica: o povo será sempre governado por um Messias, descendente de Davi. Logo depois começa a competição pelo poder e pela sucessão e, finalmente, o trono é ocupado por Salomão, filho mais novo de Davi (II Sm 9 – I Rs 2).
Davi passou para a história como o modelo de autoridade política justa. Por isso, mesmo com o fim da realeza, os judeus permaneceram confiantes no ideal messiânico e ficaram à espera do Messias que iria reunir o povo, defendê-lo dos inimigos e organizá-lo numa sociedade justa e fraterna. Dizendo que Jesus é descendente de Davi, os Evangelhos mostram que Jesus é o Messias esperado (daí o nome grego Cristo = Messias). Ele veio para reunir todos os homens e levá-los à vida plena, na justiça e fraternidade do Reino de Deus.
Com isso, terminamos os dois livros de Samuel. É bom continuarmos com a leitura, estudo e oração das fontes, ou seja, os próprios livros. Continuemos firmes!
Para refletir:
a) Qual o tema de II Sm?
b) Por que Davi é considerado o rei ideal?
c) Que relação há entre Jesus e Davi?
d) Ler e comentar II Sm 7,1-16.
Encontramo-nos na oração e na Eucaristia.
Org. sem. Alex Sandro Serafim
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