"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda."João 15,16

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Iniciação à Vida Cristã no Plano Diocesano de Pastoral

“Escutar o ensinamento dos apóstolos, viver unidos e tomar parte no partir do pão e nas orações”(At 2,42).

Vamos continuar nosso estudo do Plano Diocesano de Pastoral trazendo agora a realidade da Iniciação à Vida Cristã. Segundo o Plano Diocesano, o processo de iniciação cristã tem que ser um caminho permanente na vida da comunidade catequética. Esse processo não pode ser apenas doutrinal, dentro de uma sala, mas integral sendo levada para a vida das pessoas. No processo de iniciação, todos estão imbuídos no caminho: crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. É tarefa de toda Diocese:

3.3.1. Na Iniciação á Vida Cristã

a) O lugar da Iniciação cristã é a família e a comunidade eclesial, lugar de educação na fé para crianças, adolescentes e jovens batizados, num processo que os leve a completar sua iniciação cristã. A formação dos discípulos missionários precisa articular fé e vida e integrar cinco aspectos fundamentais: o encontro com Jesus Cristo; a conversão; o discipulado; a comunhão; a missão (DAp, n. 278).

b) Desenvolver em nossas comunidades, um processo de iniciação na vida cristã, que conduza ao “encontro pessoal com Jesus Cristo”, no cultivo da amizade com Ele pela oração, práticas da piedade popular católica, na participação das celebrações litúrgicas, na experiência comunitária e demais atividades na sociedade.

c) Desencadear o processo de Iniciação à Vida Cristã em atenção às pessoas, com atendimento que valorize a experiência e a situação de cada um, levando em consideração o contexto em que vivemos, marcado pelo pluralismo e pelo subjetivismo.

d) Apresentar a Palavra de Deus e toda a doutrina da Igreja através de argumentos claros, convincentes, sinceros e, acima de tudo, pelo testemunho de vida.

e) Levar em conta que o processo formativo:
      Constitui-se no alimento da vida cristã e precisa estar voltado para a missão, que se concretiza em vida plena, em Jesus Cristo, para todos, em especial para os pobres;
    Não se reduz a cursos, pois integra a vivência comunitária, a participação em celebrações e encontros, a interação com os meios de comunicação, a inserção nas diferentes atividades pastorais e espaços de capacitação, movimentos e associações; Dos leigos e leigas precisa ser uma das prioridades da Igreja Local, dado que é “um direito e dever de todos”(ChL, n. 57).

f) Adotar o RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos) em celebrações do Batismo.
Queridos Catequistas, o processo é lento, e muitas coisas ainda vão demorar  para sair do papel. Cabe a nós, ajudarmos nossos pastores a perderem o medo de seguir o RICA.

Precisamos levar a sério a evangelização e andar em comunhão com a Igreja Diocesana.
Que bom, estamos caminhando em nosso objetivo de mostrar o papel da Catequese no Plano Diocesano. É isso ai! Vamos nos aprofundar e refletir nosso caminho. Um abraço a todas e a todos.

Encontramo-nos na Eucaristia e na oração.
Seminarista Alex Sandro Serafim

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