“O Catequista é, pois, o leigo engajado na missão de
mostrar ao mundo contemporâneo que Cristo, caminho, verdade e a vida, é a única
solução para que o homem de hoje tenha unidade consigo mesmo e dê um sentido
final a sua vida, muitas vezes palmilhada por sofrimentos e dores” (cf. Gaudium et Spes).
Como cristão que sou, e uma das dimensões valorativas do cristão é a
gratidão, nesse último artigo do mês de agosto, não poderia deixar de render
minha homenagem aos queridos Catequistas. A Igreja, a sociedade, a família tem
uma dívida impagável para com estes homens e mulheres que doam um pouco de seu
tempo a mostrar, promover e experenciar encontros de nossas crianças, jovens e
adultos com Jesus.
A Igreja deve a Catequese todo o seu passado, e lembro aqui a
importância do catecumenato na igreja primitiva, que iniciava e difundia a fé
de Jesus Cristo. E como era difícil catequizar naquele tempo, por causa do
risco do martírio, das perseguições, a exclusão da sociedade, o risco de perder
a liberdade por ensinar uma fé proibida. Quantos catequistas morreram e ainda
morrem na Amazônia, na China, no Oriente Médio, na África. No presente da Igreja
como os Catequistas levam no peito a evangelização. Sem ambientes adequados,
sem material, sem apoio do clero, da comunidade, da família, dos próprios catequizandos.
Mesmo, muitas vezes com a falta de sentido vão a luta, não se cansam, cumpre
religiosamente o seu ministério, e tem um amor invejável pela messe, que dá
inveja a muitos bispos, padres, seminaristas, religiosos e consagrados. E o
futuro da Igreja está nas mãos desses trabalhadores da fé!
No rito do Matrimônio, uma das interrogações do Sacerdote aos noivos
é esta: “Estais dispostos a receber com
amor os filhos que Deus vos confiar, educando-os na lei de Cristo e da
Igreja?”, e os noivos dizem: “Sim”, mas é uma pena que na realidade isso
não acontece. E essa “educação” é assumida pelo Catequista. Felizmente, e digo
isto de “boca cheia”, temos os Catequistas para salvar, naquilo que podem a
família. A família deve sim, e muito, a Catequese. Os ministérios ordenados
devem sim! Muitos aos Catequistas. A minha vocação foi ajudada a se desenvolver
por meu chamado a ser Catequista.
Para vencer está sociedade culturalmente hedonista, consumista,
injusta, sem qualquer espiritualidade, individualista, violenta, sem respeito
pelo ser humano, precisamos da Catequese para nos ajudar. O homem precisa se encontrar,
ainda mais na sua divisão interior, na sua falta de sentido, preso as cadeias
da existência. A importância do Catequista é a sua linguagem menos clerical e a
sua proximidade com as pessoas. O Catequista pode abordar o homem de hoje,
entender seus problemas e indicar um caminho de paz, serenidade, amor e alegria
de viver. Mas, o Catequista também tem um grande compromisso: de ser fiel a
integralidade da mensagem de Cristo e da sua Igreja.
Queridos Catequistas, vocês merecem todas as homenagens e honras.
Aceitem com humildade os dons, carismas e frutos que o Espírito Santo vos
confiou. Contem sempre com a oração da Igreja. E mostrem sempre o rosto bonito
de Jesus Cristo as pessoas. Rezem para que Deus sempre envie bons e santos
Catequistas para a comunidade catequética.
Meus Parabéns!!!
Encontramo-nos na Eucaristia e na oração.
Seminarista Alex Sandro Serafim
Um comentário:
Oi amiguinha
vim matar a saudade...
obrigada pela linda mensagem.
Deus te abençoe!
beijinhos e fique na paz do Senhor.
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