"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda."João 15,16

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quinta-feira, 29 de março de 2012

Escola Catequética (Material para Estudos)


 Oi pessoas lindas.....continuando  a postagem  sobre: O DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO NA INFÂNCIA E NO ADOLECSENTE.Para que quiser acompanhar ,temos a etapa 1 aqui, e etapa 2aqui.

Vamos lá então!
 
 Parte 3;

O Desenvolvimento Psicossocial na Terceira Infância (6-11 anos) 

Características desta fase: 
 
-Distingue a realidade da imaginação;
-Aparecimento do senso crítico;
-Gosto por descobrir coisas novas;
-Quer saber os "ques" e os "porques" das coisas;
-Desperta a consciência psicológica e moral de forma mais clara.

Tempo de Crise:

-Pensamento lógico e concreto
-Idade da objetividade e realismo;
-Socialização (o egocentrismo dá lugar à socialização);
-Resfriamento da afetividade;
-Só acredita naquilo que vê;
-Autonomia do juízo moral;
-Idade da memorização;
-A contemplação dá lugar à ação.

Necessidades fundamentais nestas idades - Relação pessoal / Segurança / Atividade

 Dos 7 aos 11 /12 anos, é chamado de idade da razão: a criancça torna-se mais consciente. Aqui temos de distinguir entre o período dos 7 aos 9 anos e dos 9 aos 12 anos. A criança é diferente em cada um desses períodos. Aos 7 anos a criança está em crise. Este tempo de crise é sempre difícil, é uma "passagem" de uma idade para outra. É tempo de transição. Até aí, ela era uma no meio dos irmãos; agora sente-se perdida no meio do grupo da escola. Se tiver frequentado um jardim de infância, a crise será bem mais fácil porque a adaptação já foi feita anteriormente.

O egocentrismo dá lugar à sociabilidade. A criança, pelos 8, 9 anos, descobre o sentido social, vira-se para fora, para o grupo, para os colegas, para o outro.

A contemplação dá lugar à ação. É idade escolar, idade de decorar, do "querer saber" os "porquês" das coisas. Aqui já podemos falar de responsabilidade moral e de uma vida espiritual mais pessoal.

Por volta dos 9 anos a criança torna-se difícil, não acredita facilmente no que lhe dizemos. Há um forte "resfriamento" na afetividade, consequência da descoberta dos defeitos dos educadores (e naõ só), já não quer ser criança, nem que andem a beijá-la, abracá-la e a paparicá-la.

Aqui, o ensino tem de ser muito concreto, seguro e claro. Há que educar ou formar a inteligência. É uma oportunidade maravilhosa nesta idade para a criança se doar, pensar nos outros, servir, etc. Ela é materialista, ativa. Daqui a necessidade de uma catequese viva e ativa, de experiências ou vivências de fé muito profundas. Mais frequentemente fazer-se valer do testemunho do que das palavras. 

A partir dos 10 anos, a criança está mais calma, como que descansando para entrar na grande crise da adolescência.


Atitudes importantes do Catequista e dos pais na terceira infância:

-Não dizer para uma criança que o trabalho dela está mal feito, pois isso vai desanimá-la;
- O catequista deve responder  a todas as perguntas que a criança faz,  mesmo se for preciso pesquisar e responder depois. Responder sempre com frases simples e curtas;
-Acriança é capaz de permanecer muito tempo em admiração e meditação diante de uma flor, -O catequista poderá aproveitar-se disso para levar a criança a admirar a criação de Deus;
-O catequista deve canalizar a agressividade para o bem, para o belo, etc... aproveitas as energias da criança para as atividades e não castigá-las;
-O catequista deve ser um testemunho para as crianças. Aproveitar-se da interiorização da criança para levá-la a pensar, a falar com Cristo em oração;
-As atividades devem ser organizadas em grupos, brincadeiras com critérios que estimulem a liderança e o respeito entre eles.

Beijos no e até a próxima e útima etapa!



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