"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda."João 15,16

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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Pai, perdoe nossas faltas e nos ensine a perdoar


A oração do Pai-Nosso é um convite para que nosso coração aprenda a perdoar e pedir perdão

A Palavra meditada está em São Mateus 6,9-15:
"Vós, portanto, orai assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, como no céu, assim também na terra. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem. E não nos introduzas em tentação, mas livra-nos do Maligno. De fato, se vós perdoardes aos outros as suas faltas, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. Mas, se vós não perdoardes aos outros, vosso Pai também não perdoará as vossas faltas."

Que a Palavra da Salvação, que é viva e eficaz, adentre nosso coração e nos traga libertação e transformação. Ao lermos esse trecho do Evangelho de São Mateus, não fiquemos apenas na beleza das palavras, mas a coloquemos em prática.

O Pai-Nosso é a oração que Jesus nos ensinou, para que possamos nos dirigir a Deus. Somos tendenciosos ao pecado e, por isso, Jesus nos ensina a rogar ao Pai, para que Ele transforme nossa vida. São quatro favores que encontramos nesse trecho de São Mateus.

Perdoai as nossas dívidas

Perdoar não é fácil, é um exercício diário. Assim como educamos nosso corpo a fazer uma atividade física ou até mesmo a se reeducar na alimentação, eduquemos nosso espírito para o perdão.

Todos os dias, peçamos perdão a Deus. Reconheçamos nossas fraquezas e tudo o que nos leva a pecar; peçamos perdão ao Senhor por nossas ofensas. A melhor forma de combater a tendência ao mal é, primeiramente, reconhecermo-nos pecadores e limitados.

Somos “endividados” com Deus e nossos irmãos, pois, a todo tempo, pecamos e magoamos o Senhor e aqueles que convivem conosco. Reconhecendo-nos pecadores, trabalhemos em nós o perdão.

Perdoai assim como nós perdoamos aos que nos devem

Será que realmente perdoamos a quem nos deve? Peçamos perdão e também perdoemos. Não apenas da boca para fora, mas que essa seja uma ação que se prolongue pela vida. Não conseguiremos viver o perdão se não o praticarmos todos os dias.

Não nos introduzas em tentação

A falta de perdão é uma tentação. O maligno quer que tenhamos um coração rancoroso e vingativo. Desmascaremos o inimigo.

Reconheçamos que ofendemos a Deus e Lhe peçamos o perdão. Não tenhamos medo de olhar para nosso coração e interior e ser mais humanos, amorosos, “mais gente”.  A vingança desumaniza o coração dos filhos de Deus.

Livra-nos do maligno

Se nos abrimos a pedir perdão, o maligno não tem poder para nos desanimar e nos tirar da presença do Senhor.  Quando olhamos para dentro de nós, temos um choque, porque tocamos em nossa fragilidade.

Olhemos com compaixão para a miséria do outro. É no coração que tudo se faz e desfaz. Um coração que se entrega ao Espírito Santo transforma sua ofensa em intercessão. O perdão dá o testemunho de que em nosso mundo o amor é mais forte que o pecado.

O perdão é uma via que vai e volta. Neste Ano da Misericórdia, não paremos apenas no devocionismo à Divina Misericórdia, mas que ela seja vivenciada em nossa vida.  Que o Senhor nos livre da tentação de não querermos perdoar e das artimanhas do maligno.

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