“Não matarás”(Ex 20,13).
Queridos
Catequistas, muitas vezes nos perguntamos: Por que refletir coisas tão
negativas como os mandamentos? Vamos ficar só com as coisas legais para falar?
Isso é um pensamento equivocado da vontade de Jesus para nós. Precisamos dar
aos nossos catecúmenos uma luz de conduta. A chave de leitura dos dez
mandamentos, na prática de Jesus, é a prática do amor ao outro: “o que fizerdes ao menor dosmeus irmãos, a mim
fizestes"(Mt”25,31ss). Só temos que ver é como falamos isso as pessoas.
Não numa linguagem que soa a negatividade, mas como graça de Deus. Quando meu
irmão vai bem, eu também vou bem.
* 6º
mandamento: “Não cometerás adultério”. Aqui notamos a intenção de roubar do
sexo a doação de si e a acolhida do outro, que conferem o sentido
verdadeiramente humano e autenticamente divino ao relacionamento entre homem e
mulher.
*7º
mandamento: “Não roubarás”. Somos alertados de que se apropriar de uma
pessoa ou dos bens por ela legitimamente adquiridos para cuidar de si e ou de
sua família é o mesmo que roubar a liberdade e as condições imprescindíveis à
dignidade do próximo.
*8º
mandamento: “Não apresentarás um falso testemunho contra o teu próximo”. Somos
advertidos de que “roubar” a verdade é ferir de morte a justiça. Trata-se de um
atentado contra a boa reputação a que todo homem justo tem direito.
* 9º
mandamento: “Não cobiçarás a mulher do seu próximo”. Hoje,
lê-se também “não cobiçar o homem do próximo”. É-nos ensinado que roubar o
cônjuge do próximo é atentar contra a fidelidade, é consentir na traição, é
abalar ou quem sabe até destruir as bases de sustentação da família que são o
amor, a confiança recíproca e o respeito mútuo.
*10º
mandamento: “Não cobiçarás coisa alguma que pertença ao teu próximo”. Por fim,
vemos que cobiçar os bens alheios é dar vez à inveja, ao furto, à acumulação
que gera a alienação dos direitos, ao enriquecimento que gera a pobreza, à lei
do mais forte que subjuga o mais fraco, instaurando a “desordem do progresso”.
“E quem
ama o próximo ama a Deus, quem não ama o próximo não ama a Deus, porque Deus é
amor”(I Jo 4,7). Hoje, os caminhos da felicidade estão camuflados por mil
atrativos, e pena que esses são atrativos ilusórios, e que vão contra Deus, o
irmão, contra nós mesmos e a natureza. Não podemos deixar que o inimigo destrua
nossa vida, família e comunidade. Não nos omitamos da Verdade que brota da
vida, de uma vida pautada no verdadeiro amor de Deus.
Encontramo-nos
na oração e na Eucaristia.
Seminarista
Alex Sandro Serafim
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