"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda."João 15,16

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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Reflexão dos Mandamentos à luz do preceito de “não roubar”- Parte II



“Não matarás”(Ex 20,13).

Queridos Catequistas, muitas vezes nos perguntamos: Por que refletir coisas tão negativas como os mandamentos? Vamos ficar só com as coisas legais para falar? Isso é um pensamento equivocado da vontade de Jesus para nós. Precisamos dar aos nossos catecúmenos uma luz de conduta. A chave de leitura dos dez mandamentos, na prática de Jesus, é a prática do amor ao outro: “o que fizerdes ao menor dosmeus irmãos, a mim fizestes"(Mt”25,31ss). Só temos que ver é como falamos isso as pessoas. Não numa linguagem que soa a negatividade, mas como graça de Deus. Quando meu irmão vai bem, eu também vou bem.

* 6º mandamento: “Não cometerás adultério”. Aqui notamos a intenção de roubar do sexo a doação de si e a acolhida do outro, que conferem o sentido verdadeiramente humano e autenticamente divino ao relacionamento entre homem e mulher.

*7º mandamento: “Não roubarás”. Somos alertados de que se apropriar de uma pessoa ou dos bens por ela legitimamente adquiridos para cuidar de si e ou de sua família é o mesmo que roubar a liberdade e as condições imprescindíveis à dignidade do próximo.

*8º mandamento: “Não apresentarás um falso testemunho contra o teu próximo”. Somos advertidos de que “roubar” a verdade é ferir de morte a justiça. Trata-se de um atentado contra a boa reputação a que todo homem justo tem direito.

* 9º mandamento: “Não cobiçarás a mulher do seu próximo”. Hoje, lê-se também “não cobiçar o homem do próximo”. É-nos ensinado que roubar o cônjuge do próximo é atentar contra a fidelidade, é consentir na traição, é abalar ou quem sabe até destruir as bases de sustentação da família que são o amor, a confiança recíproca e o respeito mútuo.

*10º mandamento: “Não cobiçarás coisa alguma que pertença ao teu próximo”. Por fim, vemos que cobiçar os bens alheios é dar vez à inveja, ao furto, à acumulação que gera a alienação dos direitos, ao enriquecimento que gera a pobreza, à lei do mais forte que subjuga o mais fraco, instaurando a “desordem do progresso”.

“E quem ama o próximo ama a Deus, quem não ama o próximo não ama a Deus, porque Deus é amor”(I Jo 4,7). Hoje, os caminhos da felicidade estão camuflados por mil atrativos, e pena que esses são atrativos ilusórios, e que vão contra Deus, o irmão, contra nós mesmos e a natureza. Não podemos deixar que o inimigo destrua nossa vida, família e comunidade. Não nos omitamos da Verdade que brota da vida, de uma vida pautada no verdadeiro amor de Deus.

Encontramo-nos na oração e na Eucaristia.
Seminarista Alex Sandro Serafim

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