"Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda."João 15,16

Seguidores

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Os 12 Passos do Amor Exigente



No ano passado,tivemos reunião com ,Pais,Catequistas e Padre,como já de costume em nossa Paróquia.

Nessa reunião ,foram abordados diversos assuntos,referentes a participação dos Pais na Catequese de seus filhos,porém nosso Padre refletiu muito  com os Pais os 12 Passos do Amor Exigente.E foi uma reunião bastante comentada depois pelos pais.Falaram que nunca tinham visto a educação de seus filhos principalmente desta maneira.
Então vamos lá!Conhecer esse Amor Exigente?

Os 12 princípios do Amor-Exigente (AE) , expressos a seguir, norteiam os grupos de apoio a familiares, responsáveis e jovens. Eles são um guia para uma maneira de viver e de administrar a família.

A versatilidade dessa proposta é extraordinária!


Traduzindo o Amor-Exigente por Amor-Disciplina e analisando a expressão, vemos um casamento perfeito. O amor vem antes, mas fica, exatamente, no mesmo nível de importância da Exigência e da Disciplina.



1° PRINCíPIO: RAíZES CULTURAIS. 

O problema dos pais, dos familiares e, o problema dos jovens tem Raízes Culturais.

O mundo muda rapidamente propagando a anticultura, o anti-herói... É preciso refletir, questionar, antes de tomar qualquer posição. É preciso lembrar que princípios de integridade moral e ética são imutáveis. O respeito, a compreensão e o amor devem nortear nosso relacionamento com o mundo.

2° PRINCíPIO: OS PAIS TAMBÉM SÃO GENTE. 

Os pais são humanos e são apenas pais. Não são super-beróis nem, se tornam perfeitos ao se tornarem pais. Devem assumir tranqüilamente suas limitações, suas fraquezas, conscientes de que, em sua função de pais, com sua experiência, vivência e amor por seus filhos, são insubstituíveis.

3° PRINCíPIO: OS RECURSOS SÃO LIMITADOS. 

Avalie e conheça seus próprios limites físicos, emocionais e econômicos. Ensine o. respeito aos próprios limites. Aprenda a dizer não. O amor, a maturidade e a disposição dos pais vencem a rebeldia dos filhos.

Lembre-se: educar bem os filhos é tirar de dentro deles o melhor que têm a oferecer. É fazê-los entender deveres e responsabilidades, levando em conta que eles aprendem facilmente a obter direitos e vantagens.


4° PRINCíPIO: PAIS E FILHOS NÃO SÃO IGUAIS. 

Os pais precisam ser pais para que os filhos possam ser filhos.

Pai é guia, orientador, legislador: deve conduzir o filho, criando regras que sejam respeitadas e que vão prepará-lo para enfrentar o mundo. Não estamos pregando o autoritarismo. Falamos da autoridade de adultos coerentes, competentes, que querem o melhor para o desenvolvimento completo da personalidade do filho.

Estamos tratando de disciplina ministrada por pais que dirigem o lar com firmeza e sabedoria, buscando proteger e orientar o filho, alicerçados em valores morais e éticos nos quais acreditam.

5º. PRINCíPIO: CULPA. 

A culpa torna as pessoas indefesas, paralisa e a impede de toda forma de ação.

Para resolver um problema, uma situação inaceitável, é preciso libertar-se de qualquer tipo de emoção negativa, fazendo sua parte de modo mais completo possível, consciente de ter cumprido o seu papel... E sem nenhum sentimento de culpa, auto-piedade ou raiva, estar livre de agir e deixar os filhos arcarem com as consequências de seus próprios comportamentos.


6º. PRINCÍPIO: COMPORTAMENTO. 

O comportamento dos filhos afeta os pais e o comportamento dos pais afeta os filhos.

Existem muitos instrumentos de destruição, que são usados pelos pais: indignação expressa em voz estridente, as acusações irresponsáveis, repreensões, lágrimas, histeria, orgulho... Todas são armas mortíferas que matam o amor e o respeito, destruindo também quem as utiliza. É preciso manter-se equilibrado, ser sóbrio para exigir sobriedade e, assim, como dono de sua casa, conduzir sua própria família no rumo certo.

7° PRINCíPIO: TOMADA DE ATITUDE. 

Na educação dos filhos, sabe-se que o quanto é prejudicial tomar atitudes sem firmeza e perseverança.

É dever dos pais agir prontamente ao tomar conhecimento do comportamento inadequado do filho, corrigi-lo segundo a maior ou menor gravidade da situação, assumindo posições claras e bem definidas.

Caminhe junto, acredite, fortaleça e anime seu filho, mas, sobretudo, busque uma nova qualidade de vida.

8° PRINCíPIO: A CRISE. 

Assumir posições, fechar questão, acarreta crise que, se bem administrada, gera a mudança necessária. É preciso ter coragem e disposição para mudar e ser capaz de amar seus filhos de modo a fazer o que precisa ser feito, sem pena deles ou de si próprio.

Pais definem seus alvos, fixem propriedades, formulem um plano de ação e o executem.
Administrem a crise sem medo, controlando cada regra, cada limite estabelecido, fazendo sua parte para solucionar o problema.

Por causa disso, ou apesar disso, sejam felizes!

Vivam e deixem seu filho viver experimentando as consequências do que faz.

9º. PRINCÍPIO: GRUPO DE APOIO. 

Sozinhos, sem compartilhar experiências, os pais se sentem perdidos e amedrontados. Entretanto, unidos e reunidos em grupos, encontrarão novos caminhos.

O grupo de apoio ajuda a refletir sobre as dificuldades e as limitações de cada um.

Oferece diferentes alternativas e encoraja através do generoso relato da experiência de cada membro.

Os participantes elevam-se além dos seus próprios problemas para ajudar o outro e, conseqüentemente, todos saem do grupo com novas esperanças.

10° PRINCÍPIO: COOPERAÇÃO. 

A essência da família repousa na cooperação. Poupar e impedir o filho dessa participação é erro freqüente nas famílias. A cooperação nasce da afetividade entre os membros da família e é a semente da cidadania.

Assim sendo, os filhos só terão direitos a reivindicar, quando, com postura madura e séria, se tornam membros cooperadores do grupo familiar.

11º. PRINCIPIO: EXIGÊNCIA E DISCIPLINA.

Aquilo que não se aprende em casa; a vida ensina a duras penas. Dura para os pais e para os filhos. Devemos ordenar e organizar com verdadeira disciplina o rumo que queremos dar à nossa vida e à vida da família, começando por pequenas coisas para chegar às grandes mudanças.

Se seu filho não pediu para nascer... Você também não pediu para que ele fosse como é; vocês foram colocados um na vida do outro e têm, cada qual a seu modo, ­direitos e deveres. Não têm, no entanto, o direito de se destruírem mutuamente.

O Amor-Exigente não expulsa os filhos de casa. A proposta não é essa. A escolha é a opção do próprio filho. Depois de ter tentado tudo para controlar o comportamento inadequado do filho, chegando ao limite máximo dos pais ou da família, ao não querer. adequar-se, ele mesmo estará escolhendo deixar a casa e viver por sua própria conta e risco.

12º. PRINCÍPIO: O AMOR. 

Esse é nosso principio básico e deve estar sempre intimamente ligado a todos os outros.

No Amor-Exigente, amar é um grande desafio. É uma decisão! Decisão de ser a pessoa certa para si mesmo e para o mundo onde vive; É um amor aberto traduzido em gestos e atitudes de querer o bem do outro.

O verdadeiro, amor tem compromisso com valores maiores do que a satisfação de desejos.
É nestes passos que a família conseguirá ser curada, para poder oferecer cura ao seu familiar!

Lembramos,que o Amor de Deus por nós é Incondicional,porém é um Amor Exigente!
Deus nôs Ama....mas exige de nós Mudança!

3 comentários:

Reinaldo Fonseca disse...

Olá Paty!
Gostei, muito valiosa sua postagem, o 12º principio fecha com chave de ouro.

Nossa Senhora de Belém, Padroeira de Guarapuava, Rogai por nós!

Grande abraço na Paz e no Amor de Cristo,

Reinaldo

Anônimo disse...

Olá Patrícia, gostei muito de conhecer esses 12 passos. Seu blog está muito bom. Que Deus continue te iluminando.

Unknown disse...

Parabéns Patrícia pela postagem!!!
continue sendo instrumento do Pai Eterno!!!
Deus abençoe você seu ministério, sua família e sua Diocese!!!

Rev. Luis Fernando+